domingo, 13 de novembro de 2016

If you get to hear me now

Cara, que semana! Passou muito rápido e ao mesmo tempo tão devagar e eu não consegui processar tudo ainda. Vou escrever por partes pra ver se consigo assimilar tudo, de certo modo.

Domingo passado à essa hora, eu estava deitada com meu... ficante/melhoramigo, sendo feliz demais, tendo crises de outras coisas, brincando de fazer o urro, com o fone de ouvido me transportando pra outras dimensões enquanto alguém brincava de despertar os meus sentidos. Não posso e nem quero esquecer desse domingo. Foi um dos melhores dias da minha vida. Teve chilli com doritos, batata assada com bacon e abobrinha recheada (pra mim só). Teve maratona de Black Mirror também. Hoje eu vejo que tive um dia incrível pra me ajudar a passar pela semana que eu tive. Ainda no domingo, eu inventei de ficar com ciúme por uma coisa idiota. Não sei pra quê.

Segunda. Tudo começou na segunda.
Acordei tarde demais pra poder ficar de dengo com meu bonito. Fiquei chateada. Ele foi tomar banho e eu resolvi olhar o cel apenas pra dar de cara com o Killgrave da minha Jessica Jones perguntando se nós tínhamos alguma chance no futuro. A partir daí eu já estava em tela azul. O bonito saiu do banho e nós meio que brigamos por mina causa. Eu tive uma crise de ansiedade. Atrasei ele pro trabalho mas ficamos bem. Por enquanto. A tarde, eu estava no escritório do meu pai quando ele recebeu uma ligação dizendo que minha madrasta estava passando mal. Enquanto nós pensávamos no que fazer, eu conversava com o Killgrave sobre o que ele havia perguntado. Eu fiquei mexida, óbvio. Por alguns minutos, eu pensei que talvez a resposta fosse sim. Ele disse que tinha medo de que eu me apaixonasse por alguém e eu disse que isso já estava acontecendo. Disse que tinha alguém na minha vida. (Deveria ter acrescentado que essa pessoa me faz feliz cinquenta e sete milhões de vezes mais do que ele,) Ele disse que também estava gostando de alguém. Éu me sentia presa em uma armadilha. Eu poderia ter dito sim e esperado pra me ver indo direto para o fundo do poço, Eu busquei pessoas importantes e sensatas, que me viram 'sob o domínio' dele. Eu fui até a pessoa que mais me ajudou a passar por tudo isso e a resposta dele foi o suficiente pra me fazer cair na realidade. Eu contei tudo e ele apensa disse: Diz que não. E eu disse. Disse ao Killgrave que nosso tempo tinha passado e que agora nós tínhamos uma nova oportunidade de sermos felizes com outras pessoas e deveríamos aproveitá-la. Só que ao mesmo, eu não conseguia ser forte o suficiente com o meu bonito, aquele que é forte por ele e por mim, e estava brigando com ele. Estava confusa a ponto de pedir um tempo. De pedir pra pessoa que mais tem importância na minha vida -depois da família né- se afastar de mim um pouco. Meu pai precisou ir levar minha madrasta para o hospital pois o que ela teve era mais grave do que nós imaginávamos. Meu dia estava na metade.
Eu só conseguia chorar ou tentar engolir o choro. Pensar em cada coisa daquele dia estava acabando comigo. Até o momento que eu quase afastei quem se importa comigo. Se eu tivesse conseguido, eu não teria mais nada. Ele disse que estava indo me ver para conversarmos ao mesmo tempo que eu pedi um tempo. Eu pedi para ele ir me ver ainda assim. Ele veio, nós conversamos. Ele me disse pra lembrar do domingo incrível que nós tivemos, mas ele já era uma memória nebulosa na minha mente atordoada. Nós conversamos mais. Eu percebi a burrada que ia fazer. Nós ficamos bem. Eu estava indo com ele comer algo quando meu pai ligou e disse que iria precisar de mim para ficar de acompanhante da minha madrasta no hospital. Eu passei em casa, peguei algumas coisas e vim para o hospital.

E isso foi apenas o começo.

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