segunda-feira, 3 de outubro de 2016

É tão fácil te gostar.

Já estava ansiosa só por saber que ele viria. Não agüentava mais esperar a hora passar. Arrumei a casa toda e parecia que ele não chegaria nunca. Admito que até desanimei esperando e pensei em dizer pra deixarmos para outro dia. Mas é claro que eu não conseguiria. Eu queria ele aqui. 

Enfim ele chegou. Aquele selinho no metro até me surpreendeu. Sempre pensei que ele não gostava muito de demonstrações de afeto em público. Viemos conversando o caminho todo como sempre. Chegamos em casa e eu ainda enrolei um pouquinho pra me deixar entrar no clima. Eu nunca consigo resistir. Ele faz isso. Quando dei por mim, ele já estava tirando minha última peça de roupa e beijando meu corpo todo até sua boca chegar no lugar pretendido. Comecei a me contorcer de prazer, tentei segurar mas foi em vão. Uma e outra vez. Enquanto eu tentava entender o que tinha acontecido ali, ele já estava abrindo o zíper da calça. Só deu tempo de morder o lábio e ele veio em minha direção.

Em relação a homens, eu só conseguia saber quanta saudade eu estava quando sentia ele entrar em mim pela primeira vez depois de uns dias longe. Com ele não foi diferente. Eu gemia cada vez que ele se movia. Não sabia mais o que era tesão e o que era saudade. Só conseguia pensar que queria mais e, felizmente, ele me dava. Tudo nele me seduzia e isso o ajudava a conseguir uma das coisas que ele mais gostava. Uma, duas, três... Eu sempre perdia as contas em algum momento. Só voltei a pensar direito quando caímos lado a lado na cama, ofegantes. Ficamos deitados por um tempo, abraçados. Mas eu queria mais. 

Enquanto ele descansava, eu beijava sua orelha, seu pescoço, massageava seu corpo... Eu não conseguia parar. Não queria parar. Ele se virou pra mim e começamos a nos beijar. Era o sinal verde que eu estava esperando. Ele me deixava tão excitada que eu não sabia mais como liberar tudo aquilo que passava pelo meu corpo. Era como uma corrente elétrica. As mãos dele percorrendo meu corpo. Eu era dele e ele sabia.

Não sei o que aconteceu comigo depois daquilo mas eu só conseguia me sentir feliz. Meia hora depois ele apareceu com um prato de comida pra mim. Eu estava morrendo de fome! Ele sentou ao meu lado enquanto eu comia e de vez em quando eu o olhava, aquela cara de sério. Tinha alguma coisa naquilo tudo que fazia eu me sentir outra garota. Era uma sensação boa. Eu olhava pra ele boba, rindo, e ele me olhava de volta. 

Coloquei o prato de lado e deitei em seu peito. Não conseguia entender como eu me sentia tão confortável ali. Era bom e me assustava ao mesmo tempo. Acordei umas horas depois sem lembrar de ter ido dormir. Acordei me sentindo tão bem! Eu tinha finalmente conseguido dormir direito depois de uma semana. 

Dormimos de novo e acordamos. Fizemos uma reprise da noite passada até chegar a hora de ele ir para o trabalho. Essa sempre era a pior parte. Ver ele ir. Mesmo sabendo que ele voltaria. 

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